sexta-feira, 6 de setembro de 2013

[...] No fim das contas, o desktop foi libertado por um jovem e obstinado homem de negócios que pôs os olhos no smalltalk pela primeira vez durante uma visita às instalações do Xerox PARC. Seu nome era Steven Jobs.
Steven Johnson.
"Nossas máquinas parecem agora estar à beira de virar casas, povoadas por alegres personagens que nos guiam através da confusão, como donas-de-casa das comédias de situação da década de 1950 esculpidas em código binário." 
Steven Johnson.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Desktop ou brinquedo?

Afinal, as primeiras metáforas espaciais a se infiltrarem na interface do computador foram confundidas com videogames, e os esnobes do DOS e da linha de comando levaram anos para admitir que o desktop do computador não é exatamente um brinquedo de criança.
Steven Johnson
"No projeto original do Macintosh, o desktop do computador funcionava como uma escrivaninha do mundo real, assim como seus diretórios de arquivos funcionavam como pastas do mundo real. Bob eliminou essas conjunções comparativas: nosso computador é uma sala de estar, e nossa vida diante do monitor deveria ser vivida de acordo com os hábitos e gostos que temos quando longe do computador, o que envolvia até a própria decoração do espaço, que podíamos transformar de vitoriana em pós-moderna reluzente com um simples clicar do mouse".
Steven Johnson 

Desktop...

Fonte Deivid Belarmino
Mais que qualquer outra coisa, o que tornava o desktop do Mac original tão revolucionário era o seu caráter. Tinha personalidade, senso de humor. Exibia uma magistral integração de forma e função, é claro, mas havia também elementos de forma gratuita, arte pela arte. Janelas se abriam de estalo. Menus cintilavam. Podíamos alterar o padrão de nosso desktop, criar nossos próprios icones. O Macintosh era de uso muito mais fácil que qualquer outro computador no mercado, e além disso tinha estilo.
Steven Johnson

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

História do Desktop

Desktop é a área de trabalho da máquina, a interface que apresenta recursos a serem utilizados pelo usuário. No passado, a máquina não supria a demanda de informações existentes, hoje em dia, há tanto espaço disponível que geralmente este não é totalmente preenchido.
O desktop tem em sua trajetória muitas pesquisas frustradas, mas que, aos poucos, foram se fortalecendo e ganhando espaço no mundo tecnológico. Na década de 1970 a tecnologia era bastante limitada e simples, porém muito inovadora para a época, e insuficiente ao avanço a que os pesquisadores pensavam chegar. No início do de 1972 os pesquisadores do Xerox PARC buscavam funcionalidade para as janelas criadas por Doug Engelbart que as desenvolveu e não obteve êxito durante sua aplicação.
A Xerox Park, considerada um laboratório de alto nível, é até hoje uma incógnita, mas criaram muitas inovações high tech.
Na década de 1980 através da Xerox Park as ideias de kay foram se concretizando a tal ponto de o desktop ser comparado à uma escrivaninha pessoal, ideia essa que só chegou a ganhar vida com Steve Jobs, que durante uma visita ao Xerox Park despertou interesse no Smalltalk, pois buscava inovações revolucionárias na área da computação.
Como um dos fundadores da Apple, Jobs em 2 anos criou a interface desktop, 1 ano depois lançou o Macintosh que mais de uma década depois continua a ser a visto como a matriz da interface.
A interface está mais atrativa e gera até acessos não planejados e é personalizada por cada usuário quando este adequa sua área de trabalho ao seu cotidiano.


PASSADO
PRESENTE

-Década de 1970: tecnologia limitada.

- Século XXI: tecnologia abrangente.

- A interface tinha apresentação única.

- A interface é personalizada por cada usuário.

- Limitação tecnológica (pouco espaço para muito conteúdo).

- Aumento de espaço para suprir a demanda de informações.

- Os aplicativos eram direcionados a suprir as necessidades do usuário.

- Os aplicativos atraem o usuário até mesmo para acessos não planejados.
         



Desktop X Vídeo Game

O vídeo game foi além do desktop, nele podemos perceber que o design de sua interface aproxima-se bastante da arquitetura.
Essa aproximação se faz presente na interface dos jogos rodados na máquina, onde o jogador é atraído principalmente pela torrente visual, mas também pela sua jogabilidade e pelas possibilidades disponíveis naqueles pequenos mundos, possibilidades que estão alcance de todos, bastando para isso apenas ligar a máquina.
O fato de compartilhar esses mundos com outras pessoas confirma que a formação de comunidades não mais se limita a espaços físicos e geográficos, uma vez que a inserção no mundo virtual tornou-se uma realidade.
Esses ambientes virtuais com seus edifícios digitais e uma pitada de futurismo tem sua troca de ambiente tão corriqueira como o ato de piscar os olhos, e é justamente essa facilidade que possibilita atrair cada vez mais usuários.